10 janeiro 2007

Várias formas de lixo tóxico

POST Nº 26

Rica em Lixo e Pobre em Sonhos
Percorro avenida comprida e suja de Setúbal e envergonho-me da cidade onde trabalho. Ainda há meia dúzia de anos Carlos de Sousa e a sua entourage, juntaram vassouras e ancinhos a foices e martelos e anunciaram uma cidade limpa.
Mas pouco tempo depois, o desleixo voltava sob a forma de papéis, beatas, sacos de plástico e o tradicional escarro para o chão.
E hoje, mesmo fechando os olhos, a cidade é o que se vê.
O País das Novelas
A RTP 1 não resistiu. Abdicou da programação diversificada e ontem lá estreou a sua novela. Não interessa ao caso se é uma bem intencionada co-produção de época, adaptada de clássicos de Camilo Castelo Branco. Quando começavam as seis (!) novelas da SIC e da TVI, mudava-se para a RTP 1, para a 2:, ou para os canais de cabo. Agora, passam a ser sete novelas em horário nobre. A RTP 1 é mais uma "Paixão Perdida".
O Fascínio
Quero deixar aqui uma pergunta inocente: Quantas árvores de Portugal já desapareceram às custas de Elsa Raposo? A senhora tem uma vida amorosa recheada, uma cabeça oca e exerce um fascínio magnético em directores de revistas cor de rosa que enchem páginas com ela, porque a populaça compra Elsa Raposo, lê Elsa Raposo, devora Elsa Raposo (tal como uma dezena de homens no último ano). Mais vale a Cofina, a Edimpresa, a Media Capital ou qualquer outro grupo pensarem a sério em lançar uma nova revista só dedicada a estranha personagem. Podia se chamar simplesmente "Elsa", ou, de forma mais original, "Vaca".

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