29 dezembro 2006

2007 - Um Bom Ano Novo

Postagem nº 21

Nesta passagem de ano, se optar por festejos caseiros, tenha em atenção o seguinte:

7 DICAS PARA SAUDAR 2007

  • Não se esquecer das 12 passas, não significa uma noitada de charros.
  • Se subir para cima da cadeira, aproveite para ver se há pó nos móveis.
  • Não mande pratos velhos pela janela. O seu carro pode estar lá embaixo.
  • Só se saberá que você está a usar boxers ou cuecas azuis se as mostrar à meia-noite.
  • Se vai formular 12 desejos peça para vencer 12 vezes o Euromilhões.
  • Não saia de carro depois da meia-noite. Não tem nada a ver com abóboras, mas sim com os nabos bêbedos que vão andar na estrada...
  • Champanhe e sexo são os melhores amigos do mundo.

Votos de um excelente 2007 para todos os leitores e amigos.

That´s all folks!!

Os Melhores de 2006

POSTAGEM Nº 20

Para assinalar o 20º post do "Eldorado", aqui fica a lista daqueles que achei os melhores do ano...
Os gostos, dizem , não se discutem. Será?

Melhor Dia do Ano (estatisticamente): Domingo, 22 Outubro 2006
Melhor Dia do Ano (de alma e coração): O meu aniversário a 21 Maio
Série TV do Ano: The O.C. - Na Terra dos Ricos
Música do Ano: Crazy - Gnarls Barkley


Livro do Ano: Anjos e Demónios - Dan Brown
Filme do Ano: O Código da Vinci - Ron Howard
Passeio do Ano: Lisboa - Baixa Pombalina e Chiado
Blog Erótico do Ano: Casal Insane
Blog Mainstream do Ano: Corpo dormente - Bruno Nogueira
Melhor Jogo do Sporting do Ano: Sporting - 1 Inter Milão - 0
Melhor Equipa Futebol do Ano: Barcelona

Desportista do Ano: Roger Federer (Ténis)

Mulher Mais Sexy do Ano (nacional): Helena Coelho

Mulher Mais Sexy do Ano (internacional): Scarlett Johansson

Humorista do Ano: Ricardo Araújo Pereira

28 dezembro 2006

O 32 no "Um Contra Todos"

Postagem nº 19

Esta noite, perto das 22 horas a RTP transmite a minha humilde participação no concurso "Um Contra Todos". Foram dois dias de gravações em Outubro. Em cada um desses dias foram gravadas três sessões. Ao todo, seis sessões aqui com o menino a tentar fazer pela vida, respondendo ao que sabia, para ver se subia à cadeira que sobe, de onde, às vezes, desce-se com dinheiro.
Na sessão desta noite, a última em que participei (sou o azulinho 32), o objectivo esteve perto de ser alcançado. Estava nos cinco melhores, mas depois a "dona da cadeira" falhou e havia que escolher o mais rápido desses cinco. Foi por pouco.
Ficou uma experiência para mais tarde recordar. A simpatia dos profissionais da Endemol foi/é contagiante e o companheirismo entre concorrentes também. O Malato é um Comunicador, assim mesmo, com "C" grande.
Ficou também a sensação que, talvez um dia, a minha cultura geral sirva para alguma coisa.
De novo com os pés no chão, prossigo o caminho em busca do Eldorado...

Quinta das Anedotas 2

Postagem nº 18

Segunda semana da "Quinta das Anedotas" com questões de fé e a genuína sinceridade das crianças que dizem o que sentem sem pensar muito. Se os nossos deputados fossem assim, o Parlamento seria muito mais divertido...

A surda

Jesus resolve chamar todas as mulheres viúvas e diz-lhes:
- Toda aquela que foi infiel ao seu marido dê um passo em frente!
Todas deram um passo em frente, menos uma. Jesus levanta-se e diz então:
- S. Pedro, vai buscar a surda!

Onde está Deus?

Havia um casal que tinha dois filhos que eram uns autênticos diabretes. Os pais sabiam que, se houvesse alguma confusão, eles com certeza estariam envolvidos. A mãe ficou a saber que o novo padre da cidade tinha fama de discplinar crianças e foi pedir-lhe que falasse com os meninos.
Mandou primeiro o filho mais novo. O padre, um homem alto e com voz de trovão, olhou olhos nos olhos do puto e perguntou:
- Onde está Deus?
O puto abriu a boca, mas não conseguiu falar. Ficou sentado, espantado, sem dizer nada.
- Vamos menino! Quero saber onde está Deus!
Apavorado foi a correr para casa para avisar o irmão mais velho.
- Mano, desta vez estamos mesmo lixados! Deus desapareceu e estão achando que fomos nós!

O porquinho

Um dia destes, uma professora da 1ª classe, decidiu contar a história dos três porquinhos. Foi contando até chegar à parte em que os porquinhos foram comprar os diferentes materiais para construir as suas casas...
- E então, o primeiro porquinho chegou-se ao pé de um carroceiro que transportava fardos de palha e perguntou: "O senhor não se importava de me ceder um pouco da sua palha para eu construir a minha casa?"
Depois virou-se para os seus pequenos alunos e perguntou:
- E o que vocês acham que o homem respondeu?
Respondeu logo um deles:
- O homem deve ter dito: "Fod.. -se!! Um porco que fala!"

27 dezembro 2006

O meu barbeiro (e a caturra dele)

Postagem nº 17

De dois em dois meses submeto-me aos 25 minutos mais bizarros de que há memória. Minutos para cortar/aparar o cabelo, ou o que resta dele, por obscenos sete euros e meio. Barbeiro à antiga, até pela barba branca a dar ares de Capitão Iglo. Na parede, poster de "gaja nua" cada vez mais amarelado pelo tempo. Conheço cada imperfeição do seu corpo de papel como se fosse minha gémea siamesa. Ponto para mim.
Para quem não se interessa pelas conversas sobre o excitante mundo da pesca, existe uma mesinha ao centro da sala, onde convivem o "Correio da Manhã" e diários desportivos. Foi sempre apanágio da gerência da casa a aposta na leitura para os tempos mortos. Isso e a televisão acesa ao canto da sala, 80% das vezes sintonizada em documentários do mundo animal. Ponto para o barbeiro.
De resto, a vertente animal é uma das características desta Barbearia, na principal Avenida do Pinhal Novo. Em tempos, se a memória não foi cortada a pente zero, havia ali um aquário com peixinhos coloridos. Mas, a juntar à conversa de pesca, era peixe a mais. Então apareceram os periquitos que esvoaçavam à solta, rente às cabeças que se despediam do cabelo a mais. Até que apareceu ela, com ar de amante fatal, rivalizando com a menina amarelada no poster. É a caturra do barbeiro.
Os seus passatempos favoritos são esvoaçar aparvalhadamente, depenicar tufos de cabelo morto ou descarnar o cabo do aquecedor aceso. Mas, nos últimos anos, ela vem aprimorando a arte do escárnio e arrogância próprios das aves que sabem ser belas.
Pousa no balcão à minha frente e zomba do que resta do meu escalpe. E ri-se. Juro que se ri, com a sua poupa colorida lá no alto, como orgulhoso estandarte da espécie. Eu já só aceno a bandeira branca, porque sei quando estou derrotado.
Podia dizer que tenho pena, mas nem isso ela admite. Ela é que tem pena(s).
Ponto para a caturra.

26 dezembro 2006

Natal 2006

Postagem nº 16

Tradições de Natal. Cada família tem a sua. Diplomaticamente procurei corresponder e moldar-me a cada uma delas. Às famílias e às tradições.
Mas ainda vivo realidades trocadas. Na noite de consoada os meus pais foram à Missa do Galo, eu fiquei com o cão. Na noite do dia 25 eram sete pessoas à mesa (dentro do que estou habituado já é qualquer coisa...) e grande parte das prendas só foram trocadas nessa altura.
Na tarde do dia 25, cumpri outra das estranhas tradições pinhalnovenses: Ronda pelo jardim e Praça da Independência para mostrar a roupa nova, ver os putos com os brinquedos novos e avaliar quem está a engordar mais depressa com sonhos e filhozes. Desta vez, a ronda foi feita com a namorada, o primo e os tios dela. Ah, e mais o Sr. Joaquim, um duende doente pelo Benfica.
Paragem na casa da melhor cozinheira do país e depois regresso a casa dos pais com uma tartaruguinha debaixo do braço.
O estômago dividiu-se pelo Bacalhau com Natas e o Borrego Assado com Batatas Fritas, mais orgiática parada de doces. Filhozes, Azevias, Bolo de Bolacha, Rabanadas, Serradura Real, Arroz Doce e, pasme-se, Salame de Chocolate e Pastéis de Nata. Às vezes envergonha-me a exuberância destes dias. Se o pensamento resolve, mesmo que por instantes, esgueirar-se pela fresta das janelas trocando o calor do lar pelo frio da noite, guiando-se supersonicamente a outras realidades, bem mais devagar regressa turvo e impotente. Fica escrito: Eu lembro-me.
Mas deste Natal não esqueço ter na mesa a minha princesa, lado a lado com todos os outros que também amo. E um doce cafuné na nuca, feito ainda à mesa, que ultrapassa as mais delirantes fantasias sexuais. Às vezes quase vislumbro o Eldorado, mesmo que por instantes, antes do pensamento voltar a esgueirar-se pela fresta das janelas.
Foi um Natal reconfortante. Não encontro palavra melhor. Só que os dias riscam-se no calendário e o tempo não pára. Foi ainda ontem. Parece que foi 20 anos atrás. Fica a memória dos afectos.

Rodar Maçanetas

Muito bem, vejo que chegou até aqui.
Espero que esteja consciente que o que vem a seguir não é para rir.

Hoje é dia 12 de Agosto e, há semelhança de milhares de portugueses, ainda não recebi o ordenado do último mês.
Ah, mas há colegas que já receberam, o que consubstancia a mais espectacular política de bom ambiente no local de trabalho.

Faltam também três subsídios entre férias e Natal.

E falta também vontade de, mesmo em endereço secreto, mandar à merda quem de direito.

Podia deixar a empresa, pois podia, mas é complicado, a começar pela perda de direitos.
Mas a ver vamos.

Por hoje é só isto.

Se tudo correr mal, este espaço vai permanecer aqui, neste local.
O texto será apagado e escrito de novo, como se fosse um diário biodegradável, no caso "digitalodesagradável".

Se tudo se resolver, apago tudo, mas deixo a via aberta para voltar quando houver necessidade.

Sei que tudo é demonstrativo de pouca coragem, mas compreendam, não posso arriscar mais.

Beijos e abraços.
Vai tudo correr bem.





22 dezembro 2006

Feliz Natal

Postagem nº 14

Queria aproveitar este blog para desejar um Feliz Natal a todos os seres humanos, animais e plantas.
Sim, a sério. É só isto.
Não, não há cá "Contos de Natal". Não estou com cabeça para isso.
Como assim "estava à espera de alguma coisa para rir"? Não leram o texto anterior?
Vá, então vão lá.
Ide, porque está frio.
Vá!! Andor!!
Não há mais nada para ler!
Mas qual é a dificuldade?? Coloquem a setinha naquela cruzinha lá em cima no canto superior direito e cliquem na pôrra do rato!!
Irra!! Já me estou a chatear!!
Ide colocar o baton do cieiro, ide.
Refaçam o presépio.
Levem o cão à rua, qualquer coisa.
Não, a sério. É só isto:
Um Feliz Natal a todos os seres humanos, animais e plantas.

Zé Manel

Postagem nº 13

Não era íntimo do Zé Manel, por culpa minha. Não me torno íntimo de muita gente. Mas via-o como um primo cheio de força e vitalidade, um trabalhador incansável, um homem dedicado à família. Tinha a aparência de um rochedo, mas para lá da casca guardava em si muito calor humano. E os bolos fazem-se com o miolo da amêndoa.
O Zé Manel já não vai passar o Natal connosco. A sua contagem decrescente acelerou descontrolada nesta semana e esta manhã o seu contador pessoal chegou ao zero e desligou-se.
Podia terminar com um "Descansa em Paz", mas o Zé é daqueles que só sabem trabalhar.
Assim sendo, vai ser útil lá em cima.
Até qualquer dia, Zé.

21 dezembro 2006

Quinta das Anedotas

Postagem nº 12


Como o "Eldorado" estava a ficar demasiado melancólico, resolvi criar um espaço de (boas) anedotas, para equilibrar a questão. Enquanto o espólio existir serão três anedotas, sempre às Quintas-feiras, daí o nome desta nova rubrica: Quinta das Anedotas.
Aí vão as primeiras três...


João, o esperto
Dois casais estavam a jogar às cartas. O João deixou cair, sem querer, algumas cartas no chão.
Quando se baixou para as apanhar, reparou que a esposa do Zé não tinha cuequinha! Surpreendido, bateu com a cabeça na mesa e voltou a jogo coradíssimo. Mais tarde, o João foi à cozinha buscar aperitivos e a esposa do Zé foi atrás dele.
- Viste alguma coisa que gostaste debaixo da mesa?
O João acabou por admitir que sim...
- Pois pode ser tua por cinco mil euros.
O João fica por instantes perplexo, mas depois concorda com este novo jogo. A esposa do Zé diz-lhe para passar por casa dela, Sexta-feira, logo a seguir ao almoço. E na Sexta, ele deu-lhe o dinheiro e subiram para o quarto. Fizeram sexo durante duas horas e depois o João saíu.
Ao fim da tarde chegou o Zé.
- Então, o João passou por cá a seguir ao almoço?
Ela ficou nervosa, pensando que alguma coisa tinha corrido mal, e por isso resolveu não mentir...
- Sim... parou cá uns minutos...
- Ele deu-te os cinco mil euros?
Ela pensa: "Meu Deus, ele sabe de tudo! Estou feita!"
- Sim... ele deu-me os cinco mil euros...
- Óptimo! É que ele esteve de manhã no escritório, e pediu-me o dinheiro emprestado, mas garantiu que depois de almoço passava por cá para o devolver. É bom saber que se tem um amigo em quem se pode confiar!
Mal-entendidos
A mãe e a filha recém casada vão ao médico. A filha, muito a custo, lá começou a dizer o que as levou lá:
- Sabe, Sr. Doutor... é o meu marido... eu não sei o que hei-de fazer, porque...
- Ele está doente?
- Não, não é isso... Ó mãezinha, diz tu!!
- Sr. Doutor, é o seguinte, é que o marido dela... enfim... anda com umas vontades... pronto, eu vou directa ao assunto: O marido dela quer ir-lhe ao rabo.
E o médico muito espantado:
- A mim?!?!?! Mas ele nem sequer me conhece!!!
Jesus e Gepeto
Esta é porque vem aí o Natal.
Jesus decide fazer um passeio no paraíso para encontrar o seu pai, José, que ele nunca mais vira depois da sua morte. Ele vai de nuvem em nuvem quando, de repente, vê um velhinho sentado, tranquilamente, esculpindo um pedaço de madeira. Então, Jesus aproxima-se do velhinho...
- Boa tarde!
- Boa tarde.
- É muito bonito o que o senhor está a fazer. O senhor fazia esculturas em madeira, lá na Terra?
- Sim. Eu era carpinteiro.
- Ah... E o senhor tinha filhos?
- Sim. Tive um filho sem contudo ter fecundado uma mulher. O meu filho teve um destino extraordinário e até hoje ele é muito conhecido no planeta Terra.
Ao escutar aquelas palavras, os olhos de Jesus encheram-se de lágrimas. Ele coloca a mão no ombro do velhinho e fala com emoção:
- Papá??
E o velhinho responde:
- Pinóquio??

20 dezembro 2006

Christmas Blues

Postagem nº 11

1. Contagem de tostões para comprar presentes de Natal. Lista de futuros presenteados necessariamente curta, família mais próxima e namorada. Diferença abismal entre vontade de dar e possibilidade de o concretizar.
Ainda assim, a tarefa foi superada e um ténue sorriso desenhou-se no meu rosto, embora permanentemente acompanhado de um novelo de angústias várias, suspenso na garganta. Quero vomitar esse novelo cá para fora, porque não me pertence. Não quero ser personagem deste filme.
O melhor presente que posso dar a mim próprio é assegurar o futuro.
Para que no próximo ano o Natal custe menos a engolir.
2. Outra questão diferente é aprender ao longo dos anos que a vida só tem dois momentos inevitáveis: nascimento e morte. E que o segundo é inapelavelmente mais dramático do que o primeiro, embora dependendo das circunstâncias, nascer também possa ser trágico.
Uma vez mais, é no Natal que o sombreado cinzento de pessoas que já desapareceram, e que nos foram queridas, ganham um traço mais fundo a negro, quase ganhando vida. Dolorosa ilusão.
E este ano há um familiar que parece estar definitivamente de partida. Cumpriu o tempo que lhe estava destinado e prepara-se para seguir outra viagem. Nunca há uma data boa para partir, mas...
3. E existes tu. A minha estrela de Natal. Mesmo que a voz ligeiramente se apague, a tua luz continua a acender as minhas noites. Deixo-me guiar até ti para te dizer: Conta SEMPRE comigo amor.

19 dezembro 2006

10 Desejos de Sempre

POSTAGEM Nº 10


Para assinalar 10 postagens publicadas no "O Eldorado", aqui ficam, desde já, 10 desejos de sempre que se repetem para 2007.

10 DESEJOS DE SEMPRE
(E PARA 2007)
  1. Ter (mais) saúde
  2. Ter (melhor) emprego
  3. Ter (mais) dinheiro
  4. Ter (mais) sorte
  5. Ter (mais) fé
  6. Ser (ainda mais) humano
  7. Ser (ainda mais) amigo
  8. Ser (ainda mais) desejado
  9. Ser (ainda mais) amado
  10. Ser feliz

Feiticeira de Cores

Postagem nº 09


São quadros que nos aquecem neste Inverno. Fábulas pintadas em telas que ganham vida? É um lugar comum em lugar não muito longe: na Galeria Municipal do Montijo até 27 de Janeiro.
São as "Never Written Stories": Gatos cor de laranja, pássaros negros e olhos azuis. Cabelos flamejantes que acendem a noite.
Por detrás dos cenários de sonho está Evelina Oliveira, feiticeira de pincel mágico, nascida em Abrantes.
Believe me, she has a gift.

15 dezembro 2006

Bocas Grandes


Postagem nº 08

Angelina Jolie, além de boa actriz e actriz boa, benemérita e polémica, fantasia de homens e mulheres, tem se revelado uma mãe exemplar. Os filhos são alvo de toda a atenção. Repare-se como ela tem mimado o filho adoptivo Maddox, de cinco anos:
"Recentemente, no Cambodja, ele comeu o seu primeiro prato de grilos num restaurante"
Parece que o rapazinho vai crescer saudável, mas com queda para folhinhas de alface.
Como o mundo é louco, e o que se diz à boca grande torna-se hilariante, resolvi criar os Prémios Ipsis Verbis. No final de Dezembro, serão anunciados os primeiros.

14 dezembro 2006

Homenz Consdipadoz


Post nº 07

O que há de comum, por esdes diaz, em grande parde dos blogs escridoz por homenz?
Fraca resizdência a algo banal, dransformado em sofrimendo atroz, a que foi chamado "Consdipazão" ou "Gripe"...

Assim ze dá razão à razão que as mulherez dêm quando dizem com ar de superioridade: "Oz homenz quando esdão doendez zão muito lamechaz!"
Eu próprio, denho zido ao longo dos anoz, o exemplo do patinho que dem uma patinha magoada e que entoa lamúrias por dodo o lado... CHEGA!!

Homens do meu paíz, de dodos os países: Vamoz zer homenz!! Vamos zer resisdendez!!
Para ze queixarem a zério, arranjem uma doença grave.

12 dezembro 2006

"Tu, Carolino"

Post nº 06

Chamava-se, salvo erro, Carolino. Carolino Salgado. Foi o terror da minha infância nos já longínquos anos 70. O que vou descrever aqui guardei-o só para mim durante quase 30 anos. Medo de represálias. De vendettas arquitectadas em vãos de escada. Sabe-se lá.
Carolino foi meu opositor nas meias-finais do campeonato inter-escolar de berlindes em 1979. Ele passou à final e foi campeão. Eu fiquei pelo caminho. Ele hoje é director de uma multinacional. Eu não sou ninguém. Chegou a altura de o desmascarar e recolocar a história em trilhos correctos.
Carolino Salgado usou berlindes artilhados com chumbinhos de caçadeira. Carolino desviava os berlindes com os pés. Subornou os professores, as contínuas e o Miguel Zarolho no intervalo. Pior... muito pior, atentem bem: Carolino ameaçou que me partia os dentes se eu fizesse uma das minhas jogadas galácticas.
Acrescento ainda que Carolino, filho de um ex-GNR alcoólico e de uma vendedora de torrão de Alicante, jogava sempre com ranho a pingar do nariz, o que me parecia além de tóxico, absolutamente ilegal à luz das regras da Federação Internacional de Berlindagem.
Essa tarde de 1979 determinou a minha triste vida, à margem da fama e do cadeirão da multinacional que é ocupado pelo cu de alguém que deveria estar preso.
Que este blog seja encarado como um livro e estas denúncias como sérias.
Assim sendo, espero que o Ministério Público averigue tudo isto.
Estou disponível para colaborar com a justiça.
Obrigado.

11 dezembro 2006

Surfar Contigo

Post nº 05
É muito bom partilhar a mesma prancha quando surfamos na multidão.
Fazêmo-lo mais serenos, sem medo de ondas que nos derrubem.
Foi lindo. Tem sido lindo.
Que seja sempre assim.

Igreja Perdida no Tempo

Post nº 4

Igreja de S. Domingos, perto do Teatro Nacional D. Maria II. Resolvemos espreitar decididos, desta vez, a não visitar todas as capelinhas. Literalmente. Seria, então, só aquela. Passamos por um mendigo e o seu cão, amigos para sempre, até o mais fraco sucumbir primeiro. Passamos a porta. Passamos instantanemente para a Idade das Trevas. Passamo-nos.
Um pouco de História:
A Igreja de S. Domingos foi mandada construir por D. Afonso III, em 1249, Sec. XIII. O edifício foi sofrendo alterações e decoração ao longo dos tempos. Muito danificada com o terramoto de 1755, perdeu espólio artístico importante. No Sec. XX sofreu um grande incêndio, mantendo-se fechada ao culto durante alguns anos.
Foi na Igreja de S. Domingos que, no reinado de D. Manuel I, após o Édicto de Expulsão dos Judeus em 1496, se procedeu ao baptismo cristão de muitas pessoas da religião judaica.
Se puder, na vertigem do tempo, visite esta igreja perdida no tempo. Sinta a textura das colunas de pedra. Respire. Inspire. Inspire-se. Ou faça como eu. Deposite ali uma promessa.
Hei-de voltar depois de cumprida.

Lisboa Veste-se de Natal

Post nº 03

Tradição recente: mergulho no espírito natalício em Lisboa. Montras enfeitadas. Vasta variedade de árvores de Natal ao sabor do gosto de decoradores de ocasião. Formiguinhas humanas em passeio, ou à caça de presentes para futuros próximos plantados a sonhos, filhoses e rabanadas, regado a licores que acendem suave rubor nas bochechas.

Os olhos apaixonam-se mais pelo requinte do Chiado iluminado do que pela gigantesca árvore de metal plantada no Terreiro do Paço, ostentando o título de "A maior da Europa", para amaciamento do ego da populaça...
Desta vez, palmilhámos uma série de kms desde o alto do Parque Eduardo VII até ao Terreiro do Paço. Avenida abaixo, ruas acima, vento no cabelo. Sempre com um sorriso nos lábios.

07 dezembro 2006

Overdose de Novelas


Arranho a pele quando passo os olhos pela programação da SIC e da TVI. São três horas de novelas logo a seguir aos noticiários. Este panorama de gente que rumina em silêncio tudo o que é servido no pequeno ecran, logo após o jantar, não existia há um par de anos.
Bem sei que tenho o privilégio (e a conta ao fim do mês) de usufruir de televisão por cabo, mas...

Rejubilei quando apareceram as privadas. Apesar de nunca ter sido fã da TVI (que abomino desde sempre), aprendi a cantar o hino da SIC, nos seus primeiros dias de recém-nascida. Agora sinto-a moribunda e "muito confusa" rastejando de saia florida entre cobras e lagartos. Jura? Juro. A sério.

Que povo é este que engole 6 novelas ao serão?
Serão chuva, serão gente?
Gente não é certamente. E a chuva não mata assim.

06 dezembro 2006

O Início

Tinha que ser. Rendi-me à Blogosfera.
A partir de agora encontram-me aqui.