Post nº 47
Fiquei obviamente feliz com a vitória do "Sim" no referendo de ontem.
Apesar da impossibilidade de vir a estar grávido em algum momento da minha vida, preocupo-me com o mundo que gira à minha volta, ao contrário de outros que traçam órbitas em redor do próprio umbigo.
E embora considere os defensores do "Não" gente às vezes aturdida por argumentos agrilhoados a feudalismos morais, e que por oito anos adiaram o inevitável passo para uma sociedade mais justa, devo tentar ser tolerante em relação a opiniões contrárias e, por isso, o melhor que posso fazer é deixar um recado:
Se se preocupam com a VIDA, preocupem-se, com o mesmo empenho verificado nas últimas semanas, com as crianças que nasceram de facto.
Se um feto com dez semanas tem direitos, o que dizer de uma criança com dez meses abandonada pelos progenitores?
Pensem nisso, ou melhor, ajam sobre isso.
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