Diz que continuam desaparecidos os cinco descendentes de conquistadores espanhóis, o chihuahua com uma pala no olho esquerdo e o unicórnio licenciado em gestão de empresas que procuravam a mítica cidade do ouro...
09 junho 2009
As Festas Impopulares
Quando a vila se enfeita com luzes e cores, a minha cabeça emboneca-se com fantasmas.
É uma espécie de tradição seguida pelo meu inconsciente para reavivar histórias dramáticas de 2004.
E não, não tem a ver com tragédias gregas com bola nos pés.
Passaram cinco anos e o estigma continua a esventrar sazonalmente esta velha carcaça, mais para mais num momento de crescente desmotivação, descrédito e uma dolorosa corcunda como bónus do mal.
Faço a devida e inevitável vénia ao guionista com laivos de Stephen King que escreve no destino as minhas desventuras.
As Festas Impopulares terminam assim para mim, ainda antes de começar.
Não me estou a ver de coluna torcida e pescoço ao lado a abanar o que resta do tronco, ao som de José Cid.
Não quero saber se o macaco gosta de banana, quando eu só gosto de ti.
E por ti, porque estás a meu lado, vou concerteza ultrapassar mais esta descida vertiginosa na montanha russa, sair incólume do outro lado e chafurdar a fuça no algodão doce dos teus cabelos.
Um dia aprenderei a gostar de mim mas por agora és tu quem amo.
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4 comentários:
tão lindo...
:P
Patrícia:
Espero que estejas a ser sincera com esse teu "tão lindo..." e que não estejas a ser irónica como o Pinto da Costa.
Até porque o campeonato já acabou.
Beijôfas.
(são beijocas fôfos em torcicolês)
Ena, JP... que grande declaração de amor! Quem é a sortuda que te arranca incólume dos infernos da montanha russa, por artes mágicas de cabelos de algodão doce?
Agora até fiquei com inveja... também quero quem me diga coisas assim! :-)
ana v.:
Há sempre um poeta escondido na evidência de um olhar, na quietude de um gesto, no discreto desassossego da alma.
São apenas algumas pistas, mas que sei eu?
Beijos.
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