03 março 2009

Massajem-me, por favor


Ui, que me dói tudo, c'um caraças.
Sinto-me como se um carro alegórico cheio de hipopótamos tivesse passado por cima de mim.
O jogo de ténis já foi há mais de 48 horas e a cada minuto descubro uma nova dor.

O braço direito não me dói assim desde 1986, quando dediquei uma noitada a ver filmes pornográficos asiáticos.

O braçongo aqui do menino está mais tenso que o rabo de um betinho de Cascais no balneário da prisão de Custóias.
Só para que fiquem com uma ideia capaz de os atormentar o resto da semana.

As pernocas também não obedecem.
Há pouco mandei uma delas ir comprar o "Correio da Manhã" e ela fez ouvidos moucos e encostou-se à outra, quietinha, como um deputado no parlamento.

Sou o único tipo no mundo que tem pernas com ouvidos, ainda que moucos, e que empernam entre si, à falta de melhor.
Devia ir para o circo, mas lá está, para isso teria que sobrelevar os glúteos e agitar os caniços.

Estou mais flácido que um pudim flan a trabalhar para o bronze no topo de uma duna do Sahara.

Mas pronto, a temporada de caça à banha já começou.
Desejo boa sorte para os participantes que eu, quando conseguir mexer as pernas, vou ali aviar uma Bola de Berlim só para aliviar a larica.

2 comentários:

Mad disse...

O braçongo aqui do menino está mais tenso que o rabo de um betinho de Cascais no balneário da prisão de Custóias.

Ahahahahahahahah!

João Paulo Cardoso disse...

Mad:

Só achas piada porque não és um betinho de Cascais...

O assunto é sério.

Todos os anos dezenas de betinhos de Cascais a cumprir pena em estabelecimentos prisionais portugueses, sofrem voluntariamente de obstipação.

Beijos.