"Zebra quê?!"
Deve ter sido esta a primeira expressão que saíu da sua boca quando, aí atrás, aproveitando o escurinho e a fila vazia e preparando-se para a marmelada, tomou contacto com o filme erótico que está hoje em exibição no nosso cinema.
Pois eu repito:
"Zebra Lounge", um filme de um tal de Kari Skogland (lindo...), datado de 2001, com Kristy Swanson e Stephen Baldwin entre os nomes mais conhecidos.
E perguntam vossemecês "o que é que esta gigajoga tem de especial para aqui ser publicada?"
E eu respondo, porque tenho a paciência de um santo.
Embora no íntimo seja um perverso animal selvagem.
O que explica rubricas como esta num blog que, se até aqui era seguido com entusiasmo pela Diocese de Braga, agora... ainda é mais.
Prossegue Johnny, prossegue.
Ora escrevia eu, este "Zebra Lounge" (desconheço o título em português) passou numa dessas obscuras madrugadas de cinema malandreco na TVI, quando eu ainda tinha tempo para aturar as diatribes de José Eduardo Moniz e o seu séquito de anunciantes all night long.
E a cena aqui em baixo foi inesquecível.
Primeiro, porque ocorreu numa altura em que estava efectivamente acordado.
Segundo, porque não estava de todo à espera.
A palavra "swing" tilintou como jingle bells na noite fria.
Uma loura insinuante e já completamente molhada, porque nadava numa piscina, claro, aproxima-se da morena tímida, troca um beijo de língua com direito a brinde psicadélico e... uff... depois... c'um catano-Jesus-Maria-José... embrulha-se com ela, juntando-se a seguir os dois parceiros e... gasp... lá vai tudo ao molho, beijos, amassos e apalpões indiscriminadamente.
Como é lindo o amor ao próximo!
E ao do lado.
E ao de trás.
Toca a convidar já palestinianos e israelitas para uma piscina, que as coisas resolvem-se com mais bombons e menos bombas.
Guineenses também estão convidados.
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