Diz que continuam desaparecidos os cinco descendentes de conquistadores espanhóis, o chihuahua com uma pala no olho esquerdo e o unicórnio licenciado em gestão de empresas que procuravam a mítica cidade do ouro...
26 maio 2009
João Pestana
Estou literalmente a cambalear sobre este teclado negro onde escrevo coisas brilhantes, mortinho de sono, mas tinha mesmo que actualizar o blog, escrever qualquer coisinha, curta que fosse, um post-it em vez de um post a sério.
E estou mortinho de sono porque passei a noite no Pinhal de Coina a correr atrás de mulheres que se vendem ao quilo, melhor dizendo, à hora?
Não.
Porque estive a aspirar a casa e a fazer omeletes?
Olha que, por acaso...
Não.
Estou a ver que não saímos daqui.
Tenho sono porque tive insónias.
Só isso.
Acordei às duas da manhã, pronto para vestir a roupinha e pôr-me a caminho do trabalho.
E às quatro a mesma coisa.
Contei carneiros, bezerros, cabeças de gado, cabeças de lista às europeias, contei asiáticas, contei histórias a mim próprio, fiz leite quentinho e deixei o caniche lamber-me os calcanhares e nada.
E agora estou mortinho de sono e tudo e todos se parecem com uma almofada.
Há pouco deitei a cabeça no colo de uma velha desdentada que tinha, no mínimo, duzentos anos.
Correu bem.
Vamos tomar o pequeno-almoço juntos amanhã mas, o entusiasmo é tanto, que já sei que vou passar outra noite acordado.
Ai, ai...
O amor é cego.
Mais ainda quando andamos com olhos de sono.
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