05 fevereiro 2010

O Diabo Veste Estrada


S
e há algo em que este blog se tem esmerado é no absentismo.
Os textos começam a ser uma raridade, talvez para que o blog possa, enfim, fazer jus ao nome.

Vim aqui hoje contar-vos o que tenho feito.
Pois bem, tenho feito merda.

Como por exemplo, deixar de ir trabalhar por me sentir engripado, mas à tarde, por já estar um bocadinho melhor e o sol brilhar, decidir pegar no carro e transformá-lo em sucata.

Segundo acidente de viação, novamente numa terça-feira de Fevereiro, um mês pequenino, que se diz velhaco ou dançarino.

Para mim os Fevereiros são velhacos e pisam-me os calos quando me arrastam par dançar à maneira deles.

O mítico Saxo, o meu primeiro carro, morreu.
Eu permaneço vivo, com ligeiras escoriações, o pior são os pesadelos durante a noite.

Agora é traçar novos rumos.
Rumos a percorrer a pé, às cavalitas, de comboio, o que for, porque não devo ter carro tão depressa.

É a vida.

6 comentários:

fugidia disse...

Lamento, João Paulo; espero que estejas bem.
Um bom fim-de-semana.
Beijinho :-)

João Moço disse...

Nesta alturas não há palavras que sirvam para colmatar lesões de alma, muito menos reparar carros, ainda assim não podia deixar de te enviar via el dorado um forte abraço.

Quero que penses que muitas vezes é nas derrotas que se encontram as chaves da próxima vitória.

P.S: Muda de clube!

Anónimo disse...

Paz á sua alma!

RIP Saxo.

nf

João Paulo Cardoso disse...

Fugidia:

Estou bem... mais ou menos...

Sinto-me ligeiramente reconfortado quando vejo os deditos martelarem os quadradinhos negros do teclado, sinal que estou inteirinho.

Beijos.

João Paulo Cardoso disse...

João Moço:

Obrigado pelas tuas palavras.
Eu vou mudar o que tiver de ser.
Um abraço.

João Paulo Cardoso disse...

nf:

Aquele Saxo tem sete vidas... ele vai ser reparado e fará feliz outra pessoa.

Eu é que não tenho capacidade financeira para pagar o arranjo e de qualquer forma, ele tem 13 anos.

Ninguém imagina sequer o que aquele calhambeque significava para mim... era como que uma segunda pele e é estranho não tê-lo à porta de casa.

um abraço... depressivo.