A crise chegou em força aos Estados Unidos com um boom no número de desempregados e desesperados que procuram fazer dinheiro vendendo sangue e até cabelo.
Reparem: desesperados, mas não estúpidos.
"O que é que eu vou vender?
O telemóvel? O plasma? A sogra?
Não, que a sogra até vai fazer falta para cozinhar no Natal.
Vou vender sangue e cabelos, uma badalhoquice que não me serve para nada."
Parece que estou a ver aquelas mães tipicamente americanas, com 240kgs, de volta dos filhos quarentões que vegetam lá por casa, viciados em pornografia na net, no cabo e no rabo.
Munidas de pequenos berbequins, de volta dos grossos pescoços dos primogénitos, procedendo à recolha de sangue para velhos tupperwares.
"Não refiles, Peter Maria, que isto não dói nada, pôrra!"
"Ó velha vampira, deixe-me da mão! Vá dar banha!"
"A banha não dá dinheiro e os castings para a Popota já acabaram!"
E o cabelo?
Os yankees adoram o seu cabelo.
O deles, não o seu, que me lê por não ter nada mais interessante para fazer.
Por adorarem o seu cabelo, não estou a ver os americanos venderem-no assim, mesmo por necessidades económicas.
Por isso, acho que o tiram do rabo, imagem degradante, mas reparem outra vez: estamos na América.
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