03 agosto 2007

Cocktails de Verão - Daiquiri

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6. Daiquiri


Origem: Existem duas versões. A primeira conta que a bebida surgiu por volta de 1900 numa mina em Santiago de Cuba, controlada pelos americanos e que se chamava, justamente Daiquiri.
Parece que o engenheiro Jennings S. Cox criou este cocktail e ofereceu-o aos mineiros, com o pretexto de que era um perfeito remédio para combater a febre amarela.
Já não se fazem patrões como antigamente. Estão a imaginar aí o chefinho aparecer com umas imperiais para o pessoal, com o pretexto que é um perfeito remédio para combater a sede? Pois...

Uma outra versão para a origem do Daiquiri, fala que os soldados cubanos que combatiam os colonizadores espanhóis, carregavam na cintura um pequeno vasilhame forrado a couro, contendo uma mistura de rum branco e sumo de limão. Chamaram-na "Elixir da Valentia".
Acho que estava na altura de recorrerem mais vezes ao elixir para expulsar os Irmãos Barbas, mas eles é que sabem...

Depois dos espanhóis, foi a vez dos americanos invadirem a ilha (o pessoal gosta de praia e forró, está visto...), entrando pela Praia de Daiquiri e logo aprovaram a mistura, adicionando, contudo, gelo picado para aliviar o calor escaldante da região. A bebida teria assim sido baptizada com o nome da região.

Facto confirmado é a celebrização do cocktail por Constantino Ribalagua, lendário barman do La Floridita, em Cuba.


Ingredientes: 2 partes de rum branco
1 parte de sumo de limão
1 colher de chá de açúcar
1 pouco de grenadine


Modo de Preparação: Coloque quatro cubos de gelo numa coqueteleira, adicione o rum, o sumo de limão, o açúcar e agite bem. Sirva num copo de cocktail, deitando no preparo um pouco de grenadine. Vai acima, vai abaixo, vai ao centro e emborque lá para dentro.


Atenção: A autoridade para a consciência ética e moral do "Eldorado" adverte que se beber, não deve conduzir, mesmo que se chame Fidel Castro. Ou Raul Castro. Ou Inês de Castro. Ou more em Castro Marim. Ou tenha mandado castrar o gato, sei lá, não me chateiem. Mais, adverte ainda, que beber para esquecer, pode levar a que se esqueça de beber. Por outro lado, se não beber, já não se esquece. Mas como o que queria era mesmo esquecer, vai ter que beber. Mas... lá está... pode levar a que se esqueça de beber e... ora, esqueça!

12 comentários:

Glaucia Jardim disse...

Bem, na verdade essa saga n�o me pertence, como eu disse o autor(a) � desconhecido(a), mas achei muito divertido e obviamente me identifiquei muito, por isso postei. Ah! Naverdade o nome � Lilith hahahahahaha

Bjuxxxxxx!!! Glaucia.

N.M disse...

Este nunca provei mas não me parece mau!!!
Eu adorava ter um chefe como aqueles!!!
abraço

Mad disse...

Ainda há patrões como antigamente: ainda hoje levei cafézinho aos meus pedreiros! Claro que o que eles queriam era uma cachaçita, mas eu não fui na conversa...

Anónimo disse...

Se desses cachaca ate eu ia prai como servente!

nf

Mad disse...

BORA!!!

Anónimo disse...

Perai. Tou a ver as companhias online ;)

nf

João Paulo Cardoso disse...

Gláucia:

Lá se foi a fantasia...

João Paulo Cardoso disse...

N.M:

Eu próprio ainda não pus os beiços num Daiquiri, mas a mistela tem uma cor engraçada, um cor de rosa plácido e pachorrento.
Fez-me lembrar o Rui Costa a jogar à bola, não sei porquê...

Um abraço.

João Paulo Cardoso disse...

Null Fame:

Não me parece que sirvas para servente.
E bêbedo ainda serias pior.

A menos que a Madalena queira apostar numas linhas arquitectónicas que façam corar a Casa da Música.

Um abraço.

João Paulo Cardoso disse...

Madalena:

O café é uma indirecta para o atraso da obra?
É um speed para a ralé?

Parece-me que não. Que é só simpatia da patroa. Contigo, a CGTP dedicar-se-ia à apanha de caracóis.

Beijos.

Anónimo disse...

O gajo eh meio parco nos elogios, mas quando lhe bate para aquele lado ele nao brinca ;)

Obrigado.

nf

João Paulo Cardoso disse...

Null Fame:

Não tem de quê.