A partir de hoje sou a representação humana do saudoso pinto preto com um chapéu casca de ovo.
O pinto preto remete logo para as fantasias das leitoras femininas que ainda não se esqueceram do "Equador", mas estava a falar do Calimero.
Embora queixoso, não me queixo do pinto que tenho, mas do pinto que sou.
Mas isso tem vindo a mudar, lamúrias derretem ao sol.
Protagonizo por uns tempos o Calimero, porque adoptei uma bela alva carecada, pente 1, casquinha de ovo na cabeça, mas branco da cabeça aos pés, uma espécie de Calimero albino, coisa que merecia ser respeitada e acarinhada pela sua raridade e perigo de extinção.
Acrescente-se um andar manco, sequela de uma noite atribulada em Bruxelas, em 1999.
Quando era a representação animada de um Francis Obikwelu, que ainda não ganhava corridas.
E voltamos aos pintos pretos e às fantasias das leitoras.
Porque não descansam, senhoras, com este calor?
Pois pareço então, um pinto branco, meio coxo.
Mas a melhorar, em breve de cabeça erguida.
Erecto.
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