04 março 2010

Salvem os Umbrellas


Olá, como é que vai isso?
Sim, também eu tive pesadelos com a Manuela Boca Guedes, mas não é esse o assunto que me traz uma vez mais ao vosso convívio.

Hoje vinha aqui deixar um apelo:
Não abandone o seu guarda-chuva deficente.


É em Invernos rigorosos como este, que se constata a crescente tendência para a insensibilidade para com os guarda-chuvas que se voltaram ao contrário ou que têm uma vareta partida.
Na maior parte dos casos, são abandonados na via pública, condenados ao frio e pior, à indiferença de quem passa.
Por favor, deixe-se disso, os guarda-chuvas têm sentimentos.

Eu sei que não há um "guarda-chuvão" para depósito dos umbrellas mais velhos ou aleijados.
Eu sei que são objectos na maior parte das vezes sem graça, meio toscos, e sem capacidade de enviar SMS's ou tirar fotografias.
Mas há limites, meus amigos.

Há uma crença popular que tem de ser combatida:
Um guarda-chuvas com dói-dói não explode em poucos segundos.

Ainda no outro dia, um senhor olhou para o alto do seu anti-pluviosidade e resmungou:
"É Diabo!.. Uma vareta partida!.. Tenho que me livrar do guarda-chuvas já, antes que isto arrebente!"

Tamanha ignorância e tão pouco afecto!
Está comprovado que um guarda-chuva partido não explode nas mãos do seu utilizador, a menos que este seja árabe e tenha um cinto de granadas à cintura.

É ridículo, mas estamos todos dependentes da imagem que transmitimos aos outros, que preferimos chegar ao trabalho todos encharcados, do que ser vistos por aí a andar, com uma coisa toda espatifada sobre a cabeça.

Conto consigo para passar esta mensagem:
Leve o seu guarda-chuva deficiente consigo, não o abandone.
Mesmo partido, ele ainda poderá ser útil lá em casa, naquelas desavenças mais acaloradas.

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