O cinema é uma das paixões da minha vida mas, paradoxalmente, só por uma vez dediquei uma noite inteira à cerimónia dos Óscares.
Se a minha vida fosse feita de directas, não andava para aqui às curvas.
Aconteceu em 1995, ano em que um dos filmes da minha vida, "Forrest Gump", derrotou "Pulp Fiction", também um grande filme, no que é tido por alguns cinéfilos mais encartados, como uma das injustiças da Academia.
Não será tanto como a clássica vitória de "Rocky" sobre "Touro Enraivecido", mas enfim.
Em 1992, acordei às cinco da manhã, a tempo de ver "O Silêncio dos Inocentes" ganhar os quatro principais Óscares, penso que uma façanha irrepetível desde então.
E foi só.
A noite é para dormir.
Ou para nos esfregarmos em alguém que amamos.
Ou para dormir depois de nos esfregarmos em alguém que amamos.
Acho que já perceberam a ideia.
Registo com agrado a vitória de Sandra Bullock, por quem sempre tive simpatia e a de Jeff Bridges, que embora também seja excelente no seu trabalho, não tem mamas.
Por falar nisso, parabéns para a vitória da ex-senhora Cameron na realização.
A primeira vez que uma mulher leva um careca dourado como realizadora.
Tenho que ver "Estado de Guerra", que dizem já estar em DVD.
E não, ainda não vi "Avatar", mas gosto muito daquele tom de azul que resulta muito bem no cinema, mas não tão bem no futebol.
Um abraço solidário para todos os belenenses, desejando, pelo menos, que não desistam do que sabem fazer bem: receber turistas com tardes de sol à beira mar, brindadas com nata e canela em pastéis quentinhos...
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