05 agosto 2010

No País das Mamavilhas

Há uma médica do Hospital São João, no Porto, que tem um fascínio por maminhas.
Até aqui, a senhora é muito parecida comigo.

A história torna-se radicalmente diferente, quando a senhora não se contenta com o que tem.
Eu estou plenamente satisfeito com o que tenho lá em casa, mas a esta médica, quer dizer, falsa médica, não lhe chega o parzinho que Deus lhe deu.

Vai daí, encaminhou várias mulheres para o Hospital S. João, dizendo-lhes por telefone que lhes foi diagnosticado cancro do útero ou da mama, que é uma coisinha que até o próprio Rei dos Gnomos era incapaz de fazer.

Depois da chamada, as mulheres, todas com perto de 30 anos - não há cá mamas velhas - são encaminhadas para o São João. Quando chegam ao hospital percebem que foram enganadas.

Foram sete, as vítimas identificadas, antes da falsa médica ter sido descoberta.
O que ainda dá uma boa série de apalpões em 14 mamocas.

Este país está cheio de tarados, mas há uma solução óbvia para estas pessoas que saiem das marcas:

Prisão.

Um local onde têm direito a comida, dormida, SportTv, trabalhos manuais, biblioteca, jardinagem e inolvidáveis momentos de convívio na hora de tomar banho.

Tudo me leva a crer que o falso profeta que gostava de levar no oráculo e a falsa médica que adorava apalpar marmelos, serão ainda mais felizes atrás das grades.
Mas nós cá fora também.

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