12 janeiro 2010

A Casa dos Espírritos


Passados cinco anos, estou de volta às danças de folclore com os profissionais de saúde.

Hipocondríaco, avesso a médicos, comprimidos, agulhas e hiper stressado na hora de ouvir diagnósticos, desde 2005 que fujo de hospitais, centros de saúde ou mesmo pessoal com bata.
Também fujo de pessoal que me bata, mas isso é outra coisa.

As danças de folclore foram-me impostas, porque, há que admiti-lo, não tenho dançado de forma a ser elogiado pelo Marco di Camilis.

Esperemos que não seja nada, e conto com o vosso pensamento positivo.

Em relação aos outros que, por qualquer razão detestam até a forma como respiro, eis uma boa oportunidade de desejar que desapareça da face da terra da forma mais hedionda que imaginarem.

Valorizo muito a imaginação dos que me detestam.
Era caso para atribuir prémios e tudo, mas receio não ter tempo para isso.

Bem... resumindo, enquanto não se descobre porque razão, por exemplo, faço mais vezes xixi durante a noite que um velho de 97 anos, resta-me a sensacional descarga de adrenalina que significa passar o dia em centros de saúde, com gente a tossir e a espirrar como se tivessem sofrido um ataque com armas químicas.

Dir-se-ia que fui convidado para um bacanal com 343 pessoas infectadas com o vírus H1N1 e eu, como corajoso ou estúpido, dependendo do ponto de vista, não resisti à possibilidade de fazer o amor com a Gripe A, uma maluca com uma tal capacidade de promiscuidade, que já levou milhares de pessoas à cama, em todo o mundo.

1 comentário:

Sun Iou Miou disse...

Já fizeste testamento? Não te esqueças de mim, faz favor.

Coloca uma sonda, assim não tens de te levantar da cama para fazer xixi.

Do resto, tudo de bom, e as melhores.

Fica bem.
Beijo