A Selecção Nacional de Futebol fez saber a José Sócrates que Portugal não está preparado para os casamentos homossexuais.
Em dois jogos com a Bósnia, selecção cujos jogadores comemoram os golos beijando-se na boca, Portugal não consentiu qualquer tento bósnio, impedindo toda e qualquer manifestação de paneleirice.
Embora os jogadores nacionais estejam cada vez mais andróginos, na sequência de incontáveis sessões de depilação e matinés em shopings para aquisição de brincos e pochettes, estamos a falar de malta que até há alguns anos era treinada por gajos de bigode.
Os próprios jogadores, embora ostentassem vistosas cabeleiras tipo Europe, ou mais propriamente iguais à de um inenarrável personagem vilão do "Duarte & Comapnhia", eram adeptos de confortáveis fatos de treino Adidas para sair ao domingo.
Tinham cabelos no peito, fios de prata ao pescoço e usavam a unha do dedo mindinho mais crescida para escavacar os tímpanos à procura de badalhoquice.
Hoje, condescenda-se, tudo é diferente, mas ainda assim, ficou ontem mais uma vez provado que os homens portugueses, sejam eles jogadores de futebol ou vendedores de seguros, não gostam de gajos a beijarem gajos na boca.
No limite, tolerariam (até pagariam por isso) beijos de "menina com menina".
A menos que uma selecção delas pudesse impedir Portugal de estar num Mundial de Futebol, porque aí, não haja a menor dúvida, os portugueses escolheriam sempre os gajos que jogam com as bolas no sítio.
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