Diz que continuam desaparecidos os cinco descendentes de conquistadores espanhóis, o chihuahua com uma pala no olho esquerdo e o unicórnio licenciado em gestão de empresas que procuravam a mítica cidade do ouro...
14 outubro 2009
Luzes da Ribalta
Deverá ser o edifício lisboeta com aparência mais britânica.
Tijoleira vermelha de alto a baixo, ao mesmo tempo sóbrio e imponente, junto ao Tejo, em Belém.
Pertencia à Central Tejo, é o Museu da Electricidade desde 2006 e, rejubilem, tem entrada grátis.
"Grátis" é mesmo uma das minhas palavras preferidas, a outra é "mamas".
Infelizmente nunca as vi juntas, escritas por aí.
O Museu está atafalhudo de parafernália que fará sobretudo a delícia de engenheiros electrotécnicos, mas não chega a aborrecer de morte o visitante mais leigo nestas coisas.
Até porque muitas das instalações que eu vi têm ar de provocar choques eléctricos, o que parecendo que não, acorda qualquer tipo cheio de remelas nos olhos.
Além de tudo o que tinha a ver com a actividade que ali decorria no século passado, existem actividades lúdicas e pedagógicas para os mais pequenos e, neste momento, uma exposição sobre os 10 anos da morte de Amália.
Oportunidade para ver duas colecções, uma de vestidos mais ou menos espampanantes e outra de jóias, onde pontificam gargantilhas tipo coleiras para yetis ou cachuchos do tamanho de ovos de avestruz.
Há mais Amália no CCB e obviamente na casa onde viveu.
E no filme que a RTP transmitiu em dois episódios.
E na homenagem feita pelo projecto Amália Hoje, que junta Gift a Moonspell, grupos típicos de Alfama.
Há Amália por toda a parte, nem em vida viveu tanto.
As luzes da ribalta acendem todos os dias no Museu da Electricidade até 31 de Janeiro, mas, depois disso, o sol vai continuar a brilhar lá fora, ou não estivéssemos em Belém.
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