Natal (no palácio) de Belém

Ok, o Natal já passou e o Ano Novo promete que vai tudo aumentar - o que vai dar um jeitão para quem for à procura de uma carreira como "actor" de filmes pornográficos - mas ainda há tempo para destacar uma das revelações musicais do ano:

Senhoras e senhores, cortesia YouTube/A Última Ceia/SIC Radical, Aníbal e Maria, uma nova dupla de hip-hop.

Adivinha-se o Disco de Ouro.

Figura de Urso

É a grande moda deste inverno.
Ou uma das coisinhas mais parvas de 2010.

Chamam-lhe "manta com mangas" ou "blanket" e serve para fazermos figuras de urso junto à lareira ou sentados no sofá frente à televisão.

Imaginam-se noites de pândega em família, com o primo alentejano a esbracejar como um Grizzly selvagem num serão dedicado ao Pictionary mais felpudo da história.

Já para não falar na dificuldade que deve ser ensaiar uns preliminares para que seja feito o amor.

Se calhar não há outra hipótese que não seja ficarmo-nos pelo tribadismo.
Diz na internet que é o acto de roçar a genitália na genitália do companheiro(a).
Se bem que encontrar a genitália, a genisuíça ou mesmo a geninoruega naquela manta polar, é o mesmo que encontrar o Wally num cibercafé junto a outros nerds.

O que nos leva à questão das tão necessárias necessidades fisiológicas.

Como é que se tira o coiso para fora de uma blanket, para que possamos mijar no tampo da sanita à vontade?

Será que há mantas para homem com uma abertura por fecho éclair estrategicamente colocada?
Ou há mantas já com algálias e saquinhos para recolha de fezes e urina?
Não se enojem, se a ideia é fazer figura de urso, há que javardar como um!

Na verdade, os ursos hibernam nesta altura do ano.
É por isso que não compram aparelhos de ar condicionado, nem sequer veem o Malato.
Cada urso no seu métier.

Ah, mas nós não.
Tínhamos mesmo que inventar genialidades como esta.

Estou para ver se no verão alguém esgalha a ideia de uma t-shirt com mini-ventoinhas debaixo das mangas...

Valha a verdade, eu e o Tony Ramos não precisamos de uma manta com mangas pelo simples facto que, quando nos despimos (cada um na sua casa...) já parecemos ter uma vestida.

Mas a principal razão para que esta blanket não seja uma ideia que vingue lá em casa, reside na dificuldade que seria explicar à avó que já não podia virar o cu para a lareira, como tanto gosta.
O Tocha Humana nunca foi o nosso super-herói favorito...

Que Rica Prenda

O Pai Natal trouxe-me este ano herpes, tosse compulsiva, gripe não sei de que letra do alfabeto, sinusite, uma enorme neura e só não trouxe SIDA porque eu e o Santa Claus usámos protecção naquele momento Brokeback Mountain junto à lareira.

Um Felino Natal Para Todos

Olá a todos!
Ou como nós costumamos dizer "renhau miau"!

O meu nome é Drop.
Na foto, sou o que está a olhar para vocês.
Ao meu lado, anafado como uma lontra, está o meu irmão Tico.
No momento, ele estava a olhar para o céu, para ver se era agora que o Pai Natal trazia um patézinho de Coelho com Vegetais, ou mesmo um de Peixe do Oceano.

Ele diz que está ainda mais anafado na foto, porque o JP esticou a imagem, mas o que ele diz não interessa.
Ainda há bocado deu-me uma dentada no lombo e estou zangado com ele.

Não lhe darei mais lambidelas neste Natal.

Bem... talvez daqui a cinco minutos.

Coagidos selvaticamente pelo JP a colaborar nesta mensagem eldoradenha de Natal, vimos então por este meio - a propósito, Joãozinho, fiz uma mijadela no teclado, vê lá isso... - desejar a todos os amigos, em especial aos amigos dos animais, mais em especial aos nossos amigos, e acima de todos aos meus amigos, que é o que me interessa, um Santo e Feliz Natal, junto da vossa família.

Eu e o meu irmão fomos adoptados, mas enfim, é o que temos.

Aproveito também esta oportunidade para desejar um Feliz Natal a um passarinho gordo que pousou ontem, por volta das três e tal (estava a dar a Júlia) no beiral e que, por assim dizer, caíu-me no goto.

Bem... não literalmente...

O filho da mãe fugiu quando ia gentilmente abocanhá-lo, deu três piruetas antes de pousar na varanda do lado e ainda começou a gozar, piu-piu e não sei mais o quê...

Se eu apanho esse cabrão a jeito, não vai sobrar um ossinho para contar a história, nem uma pena!

Temos pena!

Ann... pêlo!

É por causa de filhos da p... como este, que Portugal... ann... ah, desculpem.

O Tico está a morder-me as orelhas para eu parar com isto, porque é Natal, blá, blá, blá.

Bem...
Sendo assim...

Um Felino Natal para todos!!


Ass:

Tico e Drop, gatos domésticos.
Às vezes.

Eu Quero um Personal Sócrates

Eu quero o Sócrates na minha vida.
Eu sei que ele ainda está no governo, logo já está na nossa vida, na minha e na sua, se calhar há tempo demasiado, mas não o quero no governo do país, quero-o a governar a minha vida.

Não embasbaquem que eu explico.

Depois de um ano como este, com sonhos desfeitos, expectativas goradas e promessas adiadas, a motivação caíu a pique.
Não digo que estou a sofrer a enésima mini-depressão na minha eterna condição de Woody Allen lusitano, mas quando elas não matam, moem.
Principalmente se forem padeiras a preparar bolos-rei.

Eu quero um Sócrates para gerir expectativas em 2011.

Atenção que não quero um clone, um Sliva Pereira qualquer, quero mesmo o verdadeiro, para me fazer crer que vou ganhar na lotaria quando vejo a conta a zero, para me enganar com a promessa da criação de empregos quando não vislumbro nada no horizonte, para me mentir dizendo que o Sporting vai ser campeão, mesmo com 13 pontos de atraso, para jurar a pés juntos que, quando chove torrencialmente, o sol brilhará em menos de 30 segundos.

Não quero um aldrabão, chamar-lhe-ei sempre um "gestor de expectativas", alguém que seja para todo o sempre e em qualquer circunstância, um insensato optimista.

"Ai, a minha vida! Ó Socas, meu guru, o nosso avião está a cair!!!!"
"Sabe, não está provado que o homem não consiga voar... Basta saltar por aquela porta e esbracejar com toda a força..."
"Será?!"
"Concerteza, JP.
Vá andando que logo o seguirei com este pára-quedas que escondi debaixo do braço."

Já sabem:
Se encontrarem este tipo espectacular, a quem muito devemos, quero-o só para mim.
Neste Natal, eu quero um Personal Sócrates.

O Clã dos Virgem Suta

A poucos dias do Natal, uma das músicas que nada tem a ver com a quadra, mas nunca é demais elogiar um casamento vocal deste calibre.

Jorge Benvinda e Manuela Azevedo dos Clã, encantam com estas "Linhas Cruzadas", uma das músicas do ano.

Até amanhã e não se esqueçam que o melhor amigo do homem, pelo menos no Inverno, é o guarda-chuva.

Já tentei abrir um cão, numa noite de chuva intensa, mas não é a mesma coisa.

Uma Aventura de Bicicleta pelas Américas

Um engenheiro português, 44 anos, pediu um ano e meio de licença de vencimento, com o objectivo de percorrer as Américas de bicicleta.
Um maluco, portanto.

Este descobridor do nosso tempo, começou a sua aventura no Canadá, em Julho, por esta altura anda pelo México, e só em Outubro de 2011 concluirá as suas pedaladas, em Ushuaia, na Argentina.

Baptizou a bicicleta de Dempster, pernoita onde calha, fala com quem encontra pelo caminho, tira fotos e mantém um blog actualizado que é muito mais interessante que o mais interessante romance de viagens.

Não deixe de ver o seu blog - "Bacalhau de Bicicleta com Todos" - e delicie-se com todas as aventuras deste tipo simpático a quem não falta a pedalada.

Eldorado Dance Club

Venho por este meio informar que já se encontra à venda o mais impressionante disco do ano!

Chama-se "Eldorado Dance Club" e vai estar à venda na Feira da Ladra, nas Associações de Reformados, restaurantes indianos e conservatórias do registo civil.

Se não o encontrar contacte a Wikileaks.

Estes são alguns dos temas já gravados, remasterizados, editados e abandonados em vãos de escada:


* We No Speak Americano
* Sexy Chick e Stereo Love
* Selfish Love

"Babylonia Born Again"

Em Viena, um Metro são 18 Centímetros

O momento que se segue é permitido apenas a maiores de 18 anos e portadores de passe social.

No vídeo abaixo, um casal austríaco ataca o frio glaciar com uma sessão quente de sexo numa carruagem de metro.

Se um certo cidadão austríaco, um tal de Adolfo, tivesse atacado assim, com tanto amor, a Polónia, ainda hoje os polacos andariam de perna aberta, mas talvez todos os outros pudessem ter escapado à Segunda Guerra Mundial...

O insólito caso decorreu perante o olhar curioso dos restantes passageiros que reagiram distintamente entre os que fugiram chocados com o truca-truca e os que realizaram a fantasia de, por alguns minutos, serem realizadores de uma curta-metragem hard-core.

A cena ocorreu perto da estação de U1 Vorgartenstrasse, em Viena.

Para os que gostaram da ideia, sugiro em Lisboa a estação da Pontinha, para os menos abonados nestas coisas de penduricalhos marotos; a Bela Vista para os mais voyeurs; a do Rato, para os mais despachados; a do Cabo Ruivo para os mais arruivados down under; a do Jardim Zoológico para os mais peludos; a dos Anjos, para os católicos; e a da Ameixoeira para os fãs do sexo oral.

Uma Taça Pinhalnovense

Quem diria que o pequeno clube da minha terra seria maior que o meu clube que cada vez mais se enterra?
Acontece esta época na Taça de Portugal.

Cumprindo a tradição recente de deixar marca na Taça, o Pinhalnovense foi ao norte do país eliminar o Leixões de uma divisão acima, conseguindo um bilhete para os quartos, onde já não dormirá o Sporting.
Nada como acabar a noite de sábado com dois murros sadinos na cachimónia...

Leões afogados no decrépito Bonfim, Pinhalnovense em bom porto no Estádio do Mar.

Agora que venha o Benfica.
Assim de repente parece-me o clube mais habituado a levar tareias de clubes vestidos de azul e branco.

Germanotta

É uma artista à frente do seu tempo.
Lady Stefani Germanotta, Gaga artisticamente, vem hoje ao Pavilhão Atlântico celebrar o Carnaval.

Enquanto perdemos tempo a fazer a cama a Jesus - seja no presépio seja no estádio - Lady Gaga já está a pensar no Sambódromo há meses.

Pela primeira vez em Portugal, a nova Rainha da Pop deverá detonar esta noite o Parque das Nações.

Se começarem a chover raias e lontras do Oceanário, não me venham falar do tornado.
Será apenas mais uma noite excêntrica de Germanotta.

4 Anos de Eldorado

A data quase que me passava ao lado.
O meu "Eldorado" faz quatro anos, está naquela idade de aprender a conviver com os outros meninos, sem lhes espetar um dedo nos olhos.

Para brindar a esta data de aniversário, e como já foi demais aquela dispendiosa orgia com chefes de estado - Cimeira da Nato, parece -, optei por reunir aqui, de forma mais contida, quase a merecer um louvor de Teixeira dos Santos, quatro dos melhores momentos destes quatro anos, um por cada 365 dias eldoradenhos.

Mas como estamos na época em que o velho das barbas dá azo à sua dissimulada pedofilia, sentando criancinhas ao colo, em troca de histórias mal contadas, que nem em mega-julgamentos se tiram a limpo, optei por uma recolha de quatro textos natalícios, que ilustram os quatro últimos Natais do vosso JP.

Enjoy.

Natal 2006 - 26 Dezembro 2006

Tradições de Natal.
Cada família tem a sua.
Diplomaticamente procurei corresponder e moldar-me a cada uma delas.
Às famílias e às tradições.

Mas ainda vivo realidades trocadas.

Na noite de consoada os meus pais foram à Missa do Galo, eu fiquei com o cão.
Na noite do dia 25 eram sete pessoas à mesa (dentro do que estou habituado já é qualquer coisa...) e grande parte das prendas só foram trocadas nessa altura.

Na tarde do dia 25, cumpri outra das estranhas tradições pinhalnovenses: Ronda pelo jardim e Praça da Independência para mostrar a roupa nova, ver os putos com os brinquedos novos e avaliar quem está a engordar mais depressa com sonhos e filhozes.

Desta vez, a ronda foi feita com a namorada, o primo e os tios dela.
Ah, e mais o Sr. Joaquim, um duende doente pelo Benfica.

Paragem na casa da melhor cozinheira do país e depois regresso a casa dos pais com uma tartaruguinha debaixo do braço.

O estômago dividiu-se pelo Bacalhau com Natas e o Borrego Assado com Batatas Fritas, mais pantagruélica parada de doces.
Filhozes, Azevias, Bolo de Bolacha, Rabanadas, Serradura Real, Arroz Doce e, pasme-se, Salame de Chocolate e Pastéis de Nata.

Às vezes envergonha-me a exuberância destes dias.
Se o pensamento resolve, mesmo que por instantes, esgueirar-se pela fresta das janelas trocando o calor do lar pelo frio da noite, guiando-se supersonicamente a outras realidades, bem mais devagar regressa turvo e impotente.
Fica escrito: Eu lembro-me.

Mas deste Natal não esqueço ter na mesa a minha princesa, lado a lado com todos os outros que também amo. E um doce cafuné na nuca, feito ainda à mesa, que ultrapassa as mais delirantes fantasias sexuais.

Às vezes quase vislumbro o Eldorado, mesmo que por instantes, antes do pensamento voltar a esgueirar-se pela fresta das janelas.

Foi um Natal reconfortante. Não encontro palavra melhor. Só que os dias riscam-se no calendário e o tempo não pára. Foi ainda ontem. Parece que foi 20 anos atrás. Fica a memória dos afectos.

Um Gordo Natal - 26 Dezembro 2007

Foi algo extremamente opíparo.

Orgásmico.

Como um lampejo do antigo império romano, nos seus dias decadentes, rebolando faustosa e alegremente para o abismo.

À mesa, - nas mesas, melhor dizendo - Borrego, Peru, Porco e Vaca.

Mas para equilibrar a carnificina, Soufflé de Queijo e Espinafres, Tofu e, claro, o Bacalhau em pelo menos quatro modalidades olímpicas: Tronxa de Bacalhau, Pastéis de Bacalhau, Bacalhau com Todos, Bacalhau com Natas.

E ainda sopa, arroz, batatas fritas, a murro, cozidas e ao calhas também.

E claro, o desfile pantagruélico de doces tradicionais e outros adaptados ao gosto dos glutões natalindos: Bolo Rei, Arroz Doce, Filhós, Azevias, Sonhos, Rabanadas, Bolo de Chocolate, Semifrios e muitos outros que ficam por nomear ou que que ficaram por fazer, não por preguiça mas por bom senso.

O destaque guloso do ano vai para o Bolo Rei Escangalhado que o meu estômago apressou-se a arranjar e a acondicionar o melhor que pôde.

E houve ainda as passas, as nozes, as amêndoas, as avelãs, as broas, os vinhos, os licores, os cafés e capuccinos...

E hoje, 26 de Dezembro, assemelho-me perigosamente a um leitão bem redondinho.

Apontar na agenda:
Não passar nos próximos dias pela Mealhada.

The Jungle Bells - 26 Dezembro 2008

O Natal na família Cardoso é um bocadito diferente dos outros Natais.

Para começo de conversa, nós não trocamos prendas, trocamos galhetas e pontapés, porque somos pobres e não temos lareira para nos aquecer neste frio glaciar.
E só gostamos de ver o "Natal dos Hospitais" porque não raras vezes, um de nós vai lá parar no fim da noite.

Nós não fazemos Árvore de Natal com enfeites coloridos ou luzinhas.
Por esta altura preferimos a mui nossa tradição de renovar os imans do frigorífico e trocar as pilhas do aparelho auditivo da prima Micaela por anchovas em conserva.
Porque para nós, Carnaval é quando um Cardoso quiser.

No nosso presépio, os Meninos Jesus pastam musgo e na cabana uma ovelha aguarda as prendas de três presidentes da república gordos, o que contrasta com os vossos três reis magros, magos, ou lá o que é.

Costumamos comer folar porque o ovo cozido faz bem as hemorróidas da tia Alice e assamos sardinhas, entremeadas e couratos no varandim do vizinho Loureiro, um ancião ex-combatente da Primeira Grande Guerra a quem chamamos Varandim Loureiro.

Ainda em relação ao enfardanço, destaque para o Canguru Assado, um pitéu muito disputado por todos e que costuma ser pendurado junto ao cabo de alta tensão.

A corrida ao bicho faz-se de olhos vendados.
Os mais velhos e os que estão nas cadeiras de rodas ficam encarregues de dar lustro às caçadeiras e alvejar os participantes.
É só mimos.

Ah, já me esquecia!
Nós também temos a tradição de esperar que alguém desça pela chaminé, mas neste caso é a nossa avó que é despida e untada com banha de porco e que escorrega como uma maluca para dentro de um caldeirão cheio de arroz doce a ferver.
A velha bem que esperneia, mas depois ainda sabe melhor degustá-la com aquele saborzinho a pânico.

Há muitas outras tradições seguidas com religiosidade pagã na minha família.
Talvez volte a falar nisso na véspera do 17 de Julho, quando estivermos a brindar ao Ano Novo.

O Natal das Patetices - 18 Dezembro 2009

Ora bem.
Depois do sismo que não mandou um bêbedo ao chão, temos desta vez um OVNI avistado no Kremlin.

Um Natal cheio de patetices como estas, é algo há muito desejado no sapatinho.

Chega de filas para comprar brinquedos, guarda-chuvas levados pelo vento, azevias calóricas, árvores de fazer de conta e presépios pejados de ovelhas.
Queremos coisas diferentes, essa é que é essa, e este OVNI veio a calhar.

Há quem diga que tudo não passa do reflexo da câmera de filmar no vidro de um carro, mas o que importa?

Aposto que no Ano Novo vamos engolir 12 passas e desejar com toda a força que o monstro do Loch Ness apareça numa fonte do Rossio.
Só porque sim.

TV Rural

Na sua morada celestial, o Eng. Sousa Veloso, manda perguntar, para efeitos de recenseamento, quantas vacas restam na "Casa dos Segredos".

Shaolin

Dezembro, para além do Natal e de prendas anunciadas há muito no sapatinho que espero que se concretizem, para além, ainda, da eterna busca do "Eldorado", é o mês de resgatar memórias para voltar, em Janeiro, ao meu outro blog, "A Máquina do Tempo".

No imenso baú dos tesourinhos fascinantes que é o You Tube, eis que reencontro "Os Jovens Heróis de Shaolin", mítica série japonesa exibida em Portugal entre 1986 e 1987, entre os meus 15 e 16 aninhos, ainda em boa idade para voar sobre o sofá, imitando um daqueles voos marciais que cortavam o ar.

O mais parecido que temos hoje, são os cabeças de vento que nos governam...

O Leão da Esguelha

Será azar?
Estrabismo?
Chuteiras tortas?
Em 23 jogos oficiais esta época, o Sporting já enviou 17 bolas à barra ou ao poste.

Este Sporting de atirar barro à parede, não percebe nada de olaria.
Quero um leão viril como a louça das Caldas.

Mensagem

Não sei se para assinalar os 75 anos da morte de Fernando Pessoa, o Blogger mudou a designação "Postagem", para "Mensagem".

Os bloggers passam então a redigir tudo o que acham mais ou menos importante em "mensagens", não em postagens, designação que remetia mais para uma tarde no Mercado do Bolhão.
Ou pior.

Não que uma tarde no Bolhão seja tempo mal passado, não serei pargo a ponto de afirmar tal coisa...

Publicar "mensagens", atribui aos textos toda uma outra carga de responsabiidade; já não se trata de nos questionarmos "o que vou postar hoje?", que parecia conversa de wc, mas um muito mais solene "que mensagem vou publicar hoje?", nunca esquecendo que a "mensagem" publicada será lida em todo o mundo.

Depois de aturada ponderação resolvi então publicar os caracteres seguintes como a minha primeira "mensagem" no "Eldorado":

"NÃO ESQUECER COMPRAR PÃO E METER O EUROMILHÕES"