16 dezembro 2009

Os Ratinhos


Ora aqui vai o resultado de um elaborado estudo científico.
É coisa para durar 1o segundos, não vos maço mais do que isso.

"O stress crónico afecta a tomada de decisões em humanos, levando-os a basear-se mais no hábito do que em objectivos".

Como é que se chegou a estas conclusões?
Estudando ratinhos.

Parece que durante dias, um investigador português observou um ratinho que chegava do trabalho depois de horas preso no trânsito, até porque insistia em correr numa roda sem ir a lado nenhum.

Em casa, a dona ratinha amamentava o quinto filho, enquanto lamentava as cinco horas gastas no centro de emprego, sem vislumbrar pontinha de esperança.

Para complicar a estabilidade do lar, choviam dead lines de pagamentos de prestações de uma parafernália de traquitanas compradas a crédito, entre as quais uma cenoura de plástico e uma máquina de café.

O investigador descobriu ainda que o ratinho bebia e violentava a ratinha, sem segundo sentido, claro.

Diz também que ela snifava cola e tinha dado umas quecas valentes com o papagaio pendurado no hall de entrada do investigador, lá está, apenas como forma de fugir ao stress, parece que não significou nada.

Eu ainda sou do tempo dos ratinhos absolutamente banais que fugiam dos gatos nas quintas e de outros mais famosos que divertiam na televisão com a assinatura da Hanna-Barbera, ou nos livros da Walt Disney.

E séculos antes, os ratinhos tiveram importante desempenho na propagação da Peste Negra, que era para onde eles estavam voltados naquela altura, tal como nós tivemos a Inquisição, Hitler, Estaline e Lili Caneças.

Hoje, sinais do tempo, os ratinhos são meras cobaias, também sofrem com stress e não tarda pagarão impostos como nós.

2 comentários:

Sun Iou Miou disse...

Não pensaste em escrever um livro de auto-ajuda para ratos? Eles agradeciam.

João Paulo Cardoso disse...

Maria:

É capaz de ser uma boa ideia e até estava disposto a pedir a prestimosa ajuda do meu Mickey.

Acontece que ele é um caniche, portanto... projecto adiado até à próxima experiência com a máquina de raios gama.

Beijos.